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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Importância da leitura - Elizângela Bassôto

Embora seja professora de Matemática a professora Elizângela Bassôto da Silva após concluir o curso Pró Letramento Linguagem e Alfabetização, colocou em prática o que neste curso foi discutido sobre a importância da leitura. Assim, todos os dias em suas turmas ela faz a leitura de uma pequena história para os alunos.
"SABER QUE O PROFESSOR GOSTA DE LER E OUVIR UMA LEITURA COM A VOZ DELE SERVE DE INCENTIVO PARA QUE O ALUNO TOME GOSTO PELA LEITURA".

Algumas leituras:

01. FAZENDO A DIFERENÇA

Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, próxima de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e à tarde ele ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando pela praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto do vulto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
- Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor.
- Você não vê? – explicou o jovem – A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas vão secar e morrer se ficarem aqui na areia.
O escritor espantou-se:
- Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai morrer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
- Para essa eu fiz a diferença.
Naquela noite, o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. Pela manhã, voltou à praia, uniu-se ao jovem e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.


02. CUIDADO PARA NÃO SE TORNAR UMA CARROÇA VAZIA

Certa manhã, o pai andava pelo bosque com seu filho e resolveu transmitir-lhe algumas lições de vida. Encostando-se numa árvore, olhou para o filho e perguntou-lhe o que estava ouvindo. Depois de fixar a atenção no lugar, o menino respondeu-lhe:
- Escuto o barulho do vento batendo nas folhas das árvores e o canto dos pássaros.
- Fora o barulho do vento e das aves, o que mais você escuta? – perguntou o pai.
Após apurar bem os ouvidos, o menino comentou:
- Ouço também o barulho de uma carroça.
- Muito bem, é o barulho de uma carroça vazia – afirmou o pai.
O menino ficou surpreso. Como o pai podia afirmar que a carroça estava vazia sem nem mesmo vê-la? E foi o que lhe perguntou.
- É fácil perceber quando uma carroça está vazia pelo barulho que ela faz. Quanto mais vazia a carroça, maior o barulho. Assim também são as pessoas, meu filho – continuou o pai. Quanto mais barulhentas, isto é, quanto mais agridem os outros, falam muito e não param pra escutar, mais vazias ficam de si mesmas.
O menino cresceu, guardando consigo este ensinamento. Todas as vezes que se depara com pessoas inoportunas e agressivas, pensa: “São como carroças vazias.”


03. O CAVALO E O POÇO

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz trouxe-lhe a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se machucara. Mas, pela dificuldade e pelo alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate. Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas, à medida que a terra caia-lhe no dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando-lhe ir subindo. Logos os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu sair. Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito, e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.

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